Sábado, 01 Julho 2017
PT é o partido
mais associado à corrupção, aponta pesquisa
O Partido dos Trabalhadores é a
legenda mais associada à corrupção no âmbito da Operação Lava Jato, de acordo
com uma pesquisa realizada pela empresa Ipsos, realizada neste mês. O
levantamento mostra que o PT foi lembrado por 64% dos entrevistados de forma
espontânea.
O PMDB foi o segundo mais citado,
com 12%, e o PSDB somou 3% das respostas. Outros 17% não souberam opinar sobre
o tema. Contudo, 82% dos entrevistados afirmaram que as investigações estão
mostrando que todas as siglas são corruptas.
A pesquisa também revelou que
para 96% dos entrevistados a operação deve continuar até o fim, custe o que
custar. Ainda de acordo com a pesquisa, 50% das pessoas acreditam que a “Lava
Jato não vai acabar em pizza”, 32% que vai e outros 18% disseram que não é
possível responder a essa pergunta.
Sobre o impacto da Lava Jato para
o País, 87% dos entrevistados acredita que a ação anticorrupção vai fortalecer
a democracia no Brasil. Outros 79% ainda acreditam que as investigações podem
ajudar a deixar o País mais sério.
De forma espontânea, os
entrevistas citaram quais nomes estão envolvidos na Lava Jato, as respostas
foram: Lula (PT), citado por 57% dos entrevistados; Aécio Neves (PSDB),
lembrado por 44%; Michel Temer (PMDB), com 43% das citações; Dilma Rousseff
(PT), com 35%; e Eduardo Cunha (PMDB), com 33%. Também figuram na lista, desta
ordem, Renan Calheiros (PMDB), José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB),
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Romero Jucá (PMDB), Rodrigo Maia (PMDB),
Marina Silva (Rede), Gilmar Mendes e Jair Bolsonaro.
Quando os mesmos entrevistados
receberam uma sugestão de nomes, a ordem das respostas mudou. Na pesquisa
estimulada, os dez nomes mais citados com envolvimento na Lava Jato foram:
Michel Temer (90%), Aécio Neves (88%), Eduardo Cunha (88%), Lula (87%), Dilma
Rousseff (82%), Renan Calheiros (67%), José Serra (52%), Fernando Henrique
Cardoso (45%), Geraldo Alckmin (43%) e Rodrigo Maia (39%).
Avaliação do governo: A
avaliação do governo do presidente Michel Temer teve uma piora de quatro pontos
percentuais comparado ao mês anterior. Hoje, 84% dos brasileiros classificam a
gestão Temer como ruim e péssima. Em maio, o índice era de 80% e, em janeiro
deste ano, de 59%. A avaliação pessoal do nome de Temer também piorou. Em maio,
86% dos entrevistados desaprovavam sua conduta. Hoje, esse índice é de 93%.
Essa taxa de reprovação transforma o presidente na figura pública mais mal
avaliada entre os entrevistados. Atrás deles estão Eduardo Cunha (92%), Aécio
Neves (91%) e Renan Calheiros (84%).
Considerando os políticos que já
disputaram o segundo turno em um pleito presidencial, Aécio Neves é o tucano
com maior taxa de rejeição com 91%, alta de 14 pontos percentuais sobre a
edição anterior. O político mineiro é seguido por José Serra, com 79% -
aumento de nove pontos em relação a maio - e por último, Geraldo Alckmin com
71%, o que representa sete pontos a mais comparado ao último mês.
Marina Silva, da REDE, que vinha
numa constante queda do índice de rejeição, em junho, apresenta taxa de
desaprovação de 62%. Por outro lado, o juiz Sérgio Moro, o apresentador Luciano
Huck e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa são os nomes melhores avaliados com
63%, 44% e 42% de aceitação, respectivamente.
Realizada entre os dias 1º e 13
de junho, a pesquisa Ipsos ouviu 1.200 pessoas de forma presencial em 72
municípios brasileiros. A margem de erro é de 3%. (O Povo Com a Notícia)
(Da Redação - Blog do Nilson Macedo)
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