Terça-feira, 24 Outubro 2017
IBAMA flagra crime
ambiental em Bodocó e mais três cidades no Sertão de PE
Os agentes ambientais identificaram expressivas
clareiras (espaços abertos em meio à vegetação) nos municípios de Afrânio,
Bodocó, Petrolina e Serra Talhada.
Uma grande fiscalização do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em
Pernambuco (IBAMA-PE) embargou um total de 425
hectares – mesmo número em campos de futebol – de área desmatada
ilegalmente no Sertão pernambucano.
Os agentes ambientais
identificaram expressivas clareiras (espaços abertos em meio à vegetação) nos
municípios de Afrânio, Bodocó, Petrolina
e Serra Talhada, região onde
prevalece o bioma Caatinga.
A “Operação Mandacaru”, que visa
coibir a exploração e o desmatamento irregular do ecossistema, resultou na
aplicação de 14 autos de infração que, juntos, somam uma multa de R$ 430 mil. A
equipe ainda identificou desmatamento em Queimada Nova, no Piauí. A
operação foi realizada nas últimas duas semanas.
De acordo com o chefe de
fiscalização do IBAMA-PE, Amaro
Fernandes, a vistoria foi exitosa porque, diferentemente das anteriores, o
órgão ambiental teve apoio de imagens captadas por satélites.
O método inovador é utilizado em
fiscalizações feitas na Amazônia e agora está sendo replicada para toda a
Caatinga nordestina. As áreas que sofreram supressão detalha Fernandes, serviam
de grandes pastos para a criação de gado.
Entre as apreensões, os agentes
ambientais confiscaram 319 mourões (estacas mais grossas) de aroeira, espécie
endêmica da Caatinga protegida por lei federal.
Extinção
Ameaçada de extinção, esse tipo
de árvore atinge mais de 20 metros de altura e, por apresentar madeira
resistente e alto valor comercial, é alvo de traficantes de madeira. Além da
aroeira, outras espécies do bioma também são protegidas, como o cedro, angico,
cumaru, jucá e o ipê. (Folha de PE)
(Da Redação -
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