Sexta-feira, 22 Dezembro 2017
Mega operação prende
10 delegados, 47 policiais civis e 7 advogados
Foram cumpridos 200 mandados de prisões e 121
de buscas e apreensões.
Uma megaoperação do Grupo de
Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, cumpriu 200 mandados de prisão preventiva
contra 136 pessoas em Minas e outros dois Estados, na manhã desta terça-feira
(19).
Entre os presos estão dez
delegados – sendo três deles chefes de departamento e uma delegada regional –,
dois escrivães de polícia, 45 investigadores e 7 advogados.
Também foram cumpridos 121
mandados de busca e apreensão, incluindo as Delegacias Regionais de Polícia
Civil de Uberlândia e Araguari, e outros quatro mandados de condução
coercitiva.
Conforme nota divulgada pelo Gaeco,
a operação contou com o apoio das unidades de Patos de Minas, Pouso Alegre e
Uberaba e aconteceu em 12 cidades de Minas Gerais, do Paraná e do Mato Grosso.
Os mandados foram cumpridos nas
cidades e Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte
Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte, além de Cascavel
(PR) e Cuiabá (MT).
“Participaram da operação sete
promotores de Justiça, três auditores da Receita Estadual, 500 policiais
militares e 150 policiais rodoviários federais, sendo utilizadas duas aeronaves
e 150 viaturas”, diz a nota divulgada pelo órgão.
Ao todo, a operação culminou em
29 denúncias oferecidas pelo Ministério Público, duas medidas cautelares de
requerimento de decretação de prisões preventivas e três cautelares de
requerimentos diversos (busca e apreensão e conduções coercitivas).
Os crimes
A megaoperação, que recebeu o
nome de “Fênix”, se divide em três operações distintas. A primeira delas é
a operação “Alibabá”, que é uma continuação da operação “Zeus”, deflagrada pela
Polícia Civil em setembro de 2015. Eram investigados os crimes de associação
para o tráfico, tráfico de drogas, associação criminosa, obstrução de Justiça,
receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, fraude processual e
corrupção ativa e passiva.
A segunda operação que integra a
“Fênix” é a “Ouroboros”, que é a segunda fase da operação “100 anos de perdão”,
que fez sete denúncias pelos crimes de roubo, organização criminosa, associação
para o tráfico, tráfico de drogas, falsidade ideológica e porte e comércio de
armas.
Por último, a megaoperação também
conta com a investigação da operação “Efésios, 4:28”, que decorre de acordos de
delação premiada firmadas pelo Gaeco de Uberlândia. Nesta parte são 19
denúncias pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa,
corrupção ativa e passiva e tráfico de drogas. (O Tempo)
(Da Redação - Blog do Nilson Macedo)
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