Foram cumpridos, ao todo, dez mandados de prisão. Segundo PF, alguns dos pagamentos do garimpo eram feitos com verbas da prefeitura de Serrita - PE.
Três policiais militares e o vice-prefeito de Serrita, no Sertão de Pernambuco, foram presos durante a operação Frígia, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta terça-feira (27) para combater uma organização criminosa que atuava com garimpo ilegal no Sertão de Pernambuco. Além dos três PMs, um policial federal foi afastado das funções.
A prefeitura de Serrita afirmou, em nota, que "está acompanhando atentamente o desenrolar dos fatos que envolvem a apuração de supostos atos praticados pelo vice-prefeito da cidade" e que está à disposição para colaborar com os esclarecimentos que se fizerem necessários.
De acordo com a PF, a organização criminosa extraía minérios em terrenos públicos e particulares na zona rural de Verdejante, no Sertão de Pernambuco, e, por fim, comercializava o ouro.
O Ministério Público Federal, que também participou da operação, informou que os investigados realizavam desde a extração da pedra bruta in natura até a venda do produto a receptadores no Recife e em Juazeiro do Norte – CE.
O dinheiro da venda era usado com “aparência de legalidade”, segundo a polícia, com a compra de veículos e de outros atos que configuram lavagem de dinheiro.
As investigações também constataram que alguns dos pagamentos pelos serviços feitos pelo garimpo eram realizados através de verbas da prefeitura de Serrita - PE.
Foram cumpridos, ao todo, dez mandados de prisão e outros 13 de busca e apreensão nas cidades de Serrita, São José do Belmonte e Igarassu, em Pernambuco, e em Juazeiro do Norte e Jardim, no Ceará.
Segundo a PF, há indícios de que agentes públicos e particulares, financiadores, refinadores de minério e receptadores fazem parte da organização.
Segundo a PF, estão sendo investigados os crimes de usurpação de bens da União, lavagem de dinheiro, crime ambiental e organização criminosa. As penas dos crimes ultrapassam os 20 anos de reclusão, além de multa.
"As evidências colhidas nesta etapa da Operação Frígia serão analisadas pelo MPF e pela PF, na continuidade das investigações sobre o caso, para posterior adoção das medidas cabíveis", informou o Ministério Público Federal, em nota. G1
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